sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O amor é mais

Hoje vi um casal especial: o homem era cego e a mulher enxergava.
Meu primeiro pensamento foi em relação ao que ela não tinha com ele.
Pensei que ela devia sentir falta de se arrumar, ficar bonita e atraente pra ele. Ela gostaria que ele a visse  toda produzida e dissesse o quanto ela está bonita. Ele também devia querer muito ver o seu rosto, o seu corpo...
Depois pensei o que será que os fez se apaixonarem...
Imagino que ele seja um homem especial, com muitas qualidades (todos somos especiais e temos muitas qualidades!)
Ele deve ser muito carinhoso com ela, deve lhe dar muita atenção. Em casa ele não divide seu tempo com televisão, jornal, internet... devem conversar muito e se tocarem muito também, já que é pelo toque que ele à vê.
E o que será que  o fez se encantar por ela? Ele a conheceu pela voz, por suas palavras, pelo tato, pelo cheiro... De alguma forma ele deve ter percebido seu caráter, bondade, otimismo...
Comecei a pensar no quanto é bom poder dividir o que vemos com quem a gente ama: um pôr do sol, um bom filme, o mar... será que nestas situações ela fica tentando descrever o que vê para que ele tente imaginar?
É tão bom ver as expressões do rosto, olhar nos olhos, ver o sorriso, o corpo...
Eles não podem compartilhar estas coisas, mas o amor é mais do que isto.
Em seus momentos de insegurança (e quem não os têm?), ele deve pensar que ela merecia ter alguém sem limitações; ela deve pensar se ele teria se apaixonado por ela se pudesse ver.  Mas estes momentos de insegurança passam logo e depois volta a confiança no sentimento do outro.
É muito fácil pensar em limitações para esta relação, no que eles deixam de ter. Mas se estão juntos é porque cada um encontrou no outro características especiais, que são muito maiores do que as limitações.
A gente não ama quando encontra alguém que possui todas as qualidades do mundo... a gente ama quando descobre alguém cujas qualidades nos emocionam, nos deixam feliz.
A gente não ama quando encontra alguém que julga não ter defeitos: todos temos! E o amor não é cego não. A gente enxerga sim os defeitos de quem amamos, apenas os vemos com bondade e respeito. Aquela pessoa tem tantas qualidades que seus defeitos tomam uma dimensão menor. Nossa vontade é de ajudar esta pessoa a crescer e evoluir... Quem ama quer sempre melhorar e ajudar o outro a também ser cada vez melhor.
Fiquei feliz em ver este casal... que bom que eles se encontraram...
Que sejam felizes!

sábado, 23 de outubro de 2010

Ter filhos muda tudo

Acabo de ler que um estudo feito pela Universidade de Yale, nos Estados Unidos, concluiu que ter filhos deixa a mulher mais inteligente.

Nunca tinha pensado que ser mãe torna a mulher mais inteligente, mas sempre tive a convicção de que a torna melhor.

Uma mulher se transforma ao ser mãe. Tudo muda... não só a rotina nos primeiros dias e meses, muda a vida, muda a pessoa.

Descobrimos uma força interna que nos torna capazes de qualquer coisa para defender nossa cria.

Também temos que aprender a lidar com nossos medos: será que vamos conseguir protegê-los de qualquer perigo, prevenir todas as doenças, garantir sua formação e felicidade?
É tanta responsabilidade!

Temos que moldar o caráter desta pessoa, prepará-la para o mundo!

Precisamos dar bons exemplos, mostrar a importância dos estudos, da boa alimentação, de preservar a natureza, de saber lidar com o dinheiro...

 
Queremos que aprenda o valor da honestidade, da sinceridade, da amizade.

Temos que ensiná-lo a ser educado e solidário com todas as pessoas, a olhar para os lados antes de atravessar a rua, não falar com estranhos, não experimentar drogas...

 
E apesar de tanto amor (e justamente por amarmos tanto), temos que aprender a dar limites.
 A mulher com certeza evolui com a maternidade!Deixamos de ser egoístas, porque as necessidades do filho passam a ser prioridade.

Nos sentimos necessárias e importantes.

Nos aproximamos de Deus, porque não passa um dia sem pedirmos a ajuda Dele.

Aprendemos a dividir, a abrir mão, a querer ser cada vez melhor.
 E a nossa recompensa por tanta preocupação e dedicação é a alegria que sentimos quando nosso filho está feliz.

 
Mas existe um risco a que toda mãe está vulnerável: o de esquecer de si mesma, de priorizar tanto o filho que suas próprias necessidades e desejos fiquem de lado.
 Quando desconfiar que está entrando nessa, pare e se recicle.
 Além de mãe você também é mulher e precisa ter planos e metas para a sua vida! Precisa estudar, ter uma carreira e de vez em quando se dar o direito de tirar férias sozinha (de preferência com seu amor) e gastar o seu dinheiro com você mesma...
 Você se anular não ajuda seu filho em nada, pelo contrário, seu filho também quer ver você feliz!




segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Marido faz falta

Hoje me surpreendi comigo ao ter o seguinte pensamento: que falta faz um marido!

Justo eu, uma mulher que sempre trabalhou e sustentou a casa; forte e independente...

Pois é... foi só queimar a resistência do chuveiro para eu me dar conta de que para algumas coisas um marido pode quebrar o maior galho.

Normalmente (e eu digo normalmente porque sabemos que não são todos), os homens têm uma certa facilidade para usar uma furadeira, consertar o chuveiro, trocar o botijão de gás...
Sem falar naquelas características estranhas e muito úteis como ler manual de eletrodomésticos, lembrar como chegar num endereço no outro lado da cidade que só visitou uma vez e até saber que peça do carro está com defeito apenas pelo som do motor.
Eles têm suas qualidades!

Neste momento as mais radicais na defesa da independência feminina devem estar pensando: “eu não preciso de marido pra identificar defeito de carro, nem pra fazer consertos domésticos; basta ter dinheiro para pagar alguém para fazer...”

Tudo bem, eu também sempre recorro a um profissional ou ao zelador do prédio !

É claro que a gente sempre acaba dando um jeito de resolver o problema, mas ainda assim, acho que quem tem marido (daqueles que possuem habilidades e boa vontade) levam uma pequena vantagem: não precisam se estressar em procurar um profissional e nem desembolsar os honorários!

Mas antes que minhas amigas se assustem, quero deixar claro que reconhecer estas qualidades masculinas não significa que estou pensando em casar, até porque casamento exige das partes muito mais do que habilidades e conhecimentos técnicos, mas isto já é assunto para outra conversa.





sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Meu jeito

Cada um tem seu jeito de ser, nem melhor, nem pior: diferente...

Meu jeito é simples, sincero, verdadeiro...

Penso mais do que falo; falo mais do que faço...
As vezes me arrependo do que não disse ou não fiz.

Gosto de observar as pessoas, tentar entender seus motivos...

Parto sempre do princípio que as pessoas são bem intencionadas:
se eu confiar e estiver errada, terei sido ingênua,
se eu desconfiar e estiver errada, terei sido injusta.

Tento sempre pensar em coisas positivas, ver o lado bom, ter esperança...
As coisas ruins existem, mas não me faz bem ficar pensando nelas.
As coisas boas sim, atraem mais coisas boas, trazem paz e serenidade.

Não quero o mal de ninguém. Tento não alimentar ressentimentos.
De quem me magoa eu só quero distância...

Tenho muito a evoluir: sou preguiçosa, desorganizada, acomodada...
Impulsiva pra gastar dinheiro e econômica pra falar de sentimentos (devia ser o contrário!)

Não me prendo a pré-conceitos (nem mesmo os meus)!
Não tenho vergonha de mudar de idéia,
não tenho medo de recomeçar,
não tenho preguiça de tentar de novo.

Não faço planos a longo prazo: vivo hoje, com o que eu sei hoje e do jeito que eu quero viver hoje.

Amanhã eu não sei... quando chegar eu penso...